

A 26 de março comemora-se o Dia do Livro Português, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores que representa a importância do livro e da língua portuguesa na evolução do saber e do ser da Humanidade. Neste sentido, o Município de Coruche, através da Biblioteca Municipal, associa-se a esta comemoração com a sugestão dos "12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos", uma escolha de um júri composto por personalidades respeitadas e conhecedoras do mundo da literatura em Portugal, dos mais variados quadrantes:
O professor e ensaísta Carlos Reis; a jornalista e escritora Clara Ferreira Alves; a jornalista Isabel Lucas; o editor da Porto Editora, Manuel Alberto Valente; e o crítico literário e assessor cultural do Presidente da República, Pedro Mexia.
A Casa Grande de Romarigães, de Aquilino Ribeiro
A Sibila, de Agustina Bessa-Luís
Finisterra, de Carlos de Oliveira
Húmus, de Raúl Brandão
Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio
O Ano da Morte de Ricardo Reis, de José Saramago
O Delfim, de José Cardoso Pires
Os Cus de Judas, de António Lobo Antunes
Os Passos em Volta, de Herberto Helder
Para Sempre, de Vergílio Ferreira
Sinais de Fogo, de Jorge de Sena
Celebre o livro português e encontre todos estes títulos perto de si em www.biblioteca-coruche.pt.



A autora infantil coruchense Ana Luísa transporta-nos para o conto intitulado “Abraças-me?”, de João Borges Oliveira, com ilustrações de Sérgio Condeço (editora Alfarroba). A história dá-nos uma visão do mundo num cenário de guerra, de onde tantos tentam fugir em busca de uma vida melhor ou de um simples abraço.
Instituído pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de sublinhar a importância do livro e da Língua Portuguesa no mundo, o dia 26 de março homenageia a mesma data do ano 1487, quando foi impresso o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico, nas oficinas do judeu Samuel Gacon, em Vila-a-Dentro, Faro.
Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, a 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro intitulava-se “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.